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Menos cadeiras vazias: scanner e números que fortalecem o caixa

Menos cadeiras vazias: scanner e números que fortalecem o caixa
Editora Sia

Na rotina clínica, tecnologia só faz sentido quando melhora a experiência do paciente e protege a saúde financeira do consultório. Um ponto crítico que une essas duas frentes é o absenteísmo: cada falta não é apenas uma cadeira vazia, mas tempo produtivo perdido, quebra de fluxo e impacto direto no caixa. A boa notícia é que o scanner intraoral, aliado a métricas objetivas, pode virar a chave da previsibilidade.

O custo real da falta: por que medir é o primeiro passo

Para tomar decisões claras, vale traduzir o absenteísmo em números. Comece por três indicadores simples:

  • Custo da hora de cadeira: some custos fixos (aluguel, equipe, energia, software) e variáveis (insumos, esterilização) e divida pelas horas realmente produtivas. Esse valor mostra quanto custa cada hora ociosa.
  • Taxa de não comparecimento e cancelamento tardio: percentual de consultas em que o paciente não aparece ou cancela em cima da hora. Monitore por tipo de procedimento e por faixa de horário.
  • Valor da hora de produção: faturamento dividido pelas horas clínicas produtivas. Com isso, você enxerga o impacto de cada lacuna na agenda.

Ao acompanhar esses três números, o consultório ganha linguagem comum para planejar: definir políticas de agendamento, estimar reservas de materiais e prever o caixa com antecedência.

Scanner intraoral como “acelerador de decisão”

O scanner, quando utilizado à beira da cadeira, é muito mais do que uma etapa técnica. Ele ajuda a reduzir indecisão e, por consequência, faltas em consultas seguintes. Como?

  • Visualização que engaja: o modelo 3D cria entendimento imediato. O paciente compreende a necessidade do tratamento e a sequência de etapas, o que diminui adiamentos e remarcações.
  • Planejamento mais assertivo: registros precisos evitam retrabalho e encurtam o tempo de cadeira por sessão. Com sessões mais curtas e eficientes, a chance de desistência cai.
  • Propostas mais claras: ao mostrar antes/depois estimado, o profissional apresenta valor percebido, facilitando a aprovação do plano. Aprovação rápida reduz janelas longas entre primeira consulta e início do tratamento, período em que o absenteísmo costuma crescer.
  • Documentação pronta no dia: digitalizações realizadas na primeira consulta permitem encaminhar orçamentos e programar etapas sem intervalo excessivo. Menos tempo de espera, menos faltas.

Em suma, o scanner intraoral é uma ferramenta clínica que, bem integrada, influencia diretamente conversão, ocupação de agenda e fluxo financeiro.

Estratégias práticas para reduzir absenteísmo sem complicação

Tecnologia ajuda, mas processo consistente é o que sustenta o resultado. Considere implementar:

  • Confirmação com ação: envie lembretes por SMS e e-mail com um link simples para confirmar ou reagendar. Sem trocas longas de mensagens. Isso reduz fricção e libera a recepção.
  • Janela de remarcação inteligente: permita reagendamento online até um determinado prazo, com oferta automática dos próximos espaços compatíveis com o procedimento. Menos desistências por falta de alternativa.
  • Lista de espera automatizada: ao surgir um horário vago, os pacientes interessados naquele período são notificados na hora. Cadeiras vazias ganham velocidade de preenchimento.
  • Depósito de compromisso para procedimentos longos: um sinal reembolsável em caso de remarcação dentro do prazo combinado diminui cancelamentos tardios e protege o caixa.
  • Pré-clínica digital: ficha de anamnese e documentação básica preenchidas antes da consulta. A avaliação flui, o scanner entra em cena com mais foco e o paciente sai com a proposta definida.
  • Blocos de produção com “backfill”: agende procedimentos de maior valor em blocos e mantenha um conjunto de serviços rápidos prontos para preencher lacunas, quando necessário.
  • Overbooking leve e seguro: em horários historicamente críticos, aceite um pequeno sobre-agendamento — guiado por dados. Não é “lotar” a agenda, é calibrar a probabilidade de faltas.

Painel financeiro que conversa com a clínica

Indicadores mudam comportamento quando estão visíveis e atualizados. Monte um painel enxuto, com metas semanais:

  • No-show rate por tipo de consulta (avaliação, retorno, procedimentos extensos).
  • Tempo médio até início do tratamento (da primeira avaliação ao aceite do plano).
  • Taxa de conversão pós-scanner (propostas aprovadas quando o scanner é usado no consultório).
  • Ocupação de agenda (percentual de horas produtivas preenchidas).
  • Ticket médio e recebimento (o que entra de fato, por semana).

Com esses números, fica claro onde atuar: se a conversão pós-scanner é baixa, falta narrativa e visualização; se o no-show de retornos é alto, a cadência de lembretes e a janela de reagendamento precisam de ajustes; se o tempo até início do tratamento é longo, o processo entre escaneamento e proposta está gerando atrito.

Implantação em 30 dias

  1. Semana 1 – Medir: levante custos fixos e variáveis, calcule custo da hora de cadeira e mapeie a taxa de faltas por tipo de consulta. Crie um painel simples.
  2. Semana 2 – Integrar o scanner à conversa: roteirize a apresentação à beira da cadeira: o que mostrar no 3D, quais imagens comparar e como conduzir o paciente ao plano.
  3. Semana 3 – Automatizar o essencial: ative lembretes com link de ação, lista de espera e regras de remarcação. Defina política de sinal para procedimentos longos.
  4. Semana 4 – Ajustar e padronizar: revise métricas, identifique gargalos e formalize o protocolo em um checklist simples para toda a equipe.

O resultado: previsibilidade que sustenta crescimento

Quando o scanner intraoral encurta a jornada de decisão e os indicadores mostram onde agir, a agenda fica mais estável, o financeiro mais previsível e a experiência do paciente melhora. É a combinação de clínica forte com gestão objetiva — sem promessas mágicas, só processos que se pagam.

Por que o Siodonto faz diferença: para orquestrar tudo isso no dia a dia, um software confiável é a espinha dorsal. O Siodonto centraliza a agenda, oferece lembretes com confirmação prática, organiza propostas e registros do scanner no prontuário e entrega indicadores em tempo real. Com ele, sua equipe ganha cadência, o paciente percebe organização e o caixa agradece. É como ter um “piloto automático” que não perde o foco: eficiência, previsibilidade e atendimento de alto nível em um só lugar.

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